Wednesday, October 29, 2025

Não tão novo assim...

Vamos repostar já que o fiz o favor de transformar em rascunho.

Textinho escrito em 2006 e que ao reler hoje me fez pensar em algumas coisas, inclusive na possibilidade de voltar a escrever por aqui:

Bem, hoje comecei algo novo: comecei a reler um livro que me fez refletir sobre a vida e sobre a minha vida.
Aprendi a ver a complexidade existente no ser humano e percebi que entender o homem por completo será sempre uma utopia, pois existem milhares de coisas a nosso respeito que nem sequer suspeitamos que existam...

É sempre bom reciclar conhecimento, repensar ideias antigas...
A cada nova releitura, nova reflexão, vemos coisas que jamais poderíamos imaginar!

O amadurecimento chega para todos... Pena que, infelizmente, não ao mesmo tempo.
E, infelizmente, ele sempre vem em forma de dor. É preciso sofrer para amadurecer, é preciso levar golpes para aprender a esquivar-se deles.

A vida é um eterno aprendizado... Daqui a 10 anos ou menos, certamente terei ideias e opiniões bem diferentes das atuais...
Os anos passam e, com eles, as ideias, o vigor, a coragem...

Uma vez, um grande sábio escreveu:
“Vaidade de vaidades, diz o pregador, vaidade de vaidades! Tudo é vaidade. Que proveito tem o homem de todo o seu trabalho, que faz debaixo do sol? Uma geração vai, e outra geração vem; mas a terra para sempre permanece...
E olhei eu para todas as obras que fizeram as minhas mãos, como também para o trabalho que eu, trabalhando, tinha feito, e eis que tudo era vaidade e aflição de espírito, e que proveito nenhum havia debaixo do sol.
Então passei a contemplar a sabedoria, e a loucura e a estultícia. Pois que fará o homem que seguir ao rei? O mesmo que outros já fizeram...
Assim eu disse no meu coração: Como acontece ao tolo, assim me sucederá a mim; por que então busquei eu mais a sabedoria? Então disse no meu coração que também isto era vaidade.”

Tudo nessa vida passa!
A beleza, a saúde, a riqueza, o vigor, a sabedoria...
Apenas Deus e suas promessas não passarão!
Se tem algo que em minha vida não mudarei de opinião e nem deixarei de acreditar, é nisso!

Thursday, December 10, 2009

Untitled

Pois é, não sei se é tão engraçado quanto estranho:
Como a morte nos afeta, mesmo que por um momento, nos faz rever tudo aquilo que acreditamos, pensamos, sentimos. Quando alguém próximo morre, além da tristeza e da dor, não sei quanto a você, mas sempre no fundo eu tinha aquela impressão de que nunca ia morrer, e que as pessoas que eu gosto também não, aí vem uma desventura dessas, acontece justamente pra abalar esses "alicerces inabaláveis" de que a gente é "jovem" e pode tudo, que nossas vidas estão apenas no começo e que muita coisa tem que acontecer antes do fim, esquecemos que não somos a prova de balas, acidentes, doenças e muitas outras desgraças...

Ontem eu pensei muito nisso, em como a gente é vulnerável as coisas incontroláveis e como a gente pode simplesmente deixar de existir subitamente e também as pessoas que gostamos, fico pensado que a frase: " É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã, porque se você parar pra pensar, na verdade não há" faz todo sentido, afinal nós realmente não sabemos o dia de amanhã.

Não sabemos se estaremos vivos, muito menos se as pessoas que gostamos também estarão, e muitas vezes esquecemos de demonstrar, falar ou simplesmente temos dificuldade de mostrar como nos importamos, e como isso nos afeta quando perdemos alguém, sempre pensamos no que deveríamos ter dito, em todas as coisas que não fizemos ou que não deveríamos fazer, sempre bate aquele remorso, aquela sensação de: "eu poderia ter feito mais, poderia ter convivido mais, ter apreciado mais...", porém a verdade é que só reconhecemos alguma coisa quando perdemos, porque sempre pensamos que essas pessoas sempre estariam ali e teríamos todo o tempo do mundo para nos dedicarmos a elas.

Hoje eu acho que devia ter amado mais, me importado mais, convivido mais, aproveitado mais, todas as pessoas que eu perdi, mas infelizmente eu só posso lamentar ter contado com o tempo a meu favor, é hoje o acaso não me protegeu, nem ontem, idem aos outros dias em que perdi alguém que me importava...

Pensei também em como seria perder essas pessoas e fui percebendo que realmente eu poderia perder todos os meus "amores", mas se eu Perdesse todos meus amigos eu não resistiria, pois esses amores, por mais dolorosos que fossem, um dia passaram, e restaram apenas na memória, mas os amigos, os verdadeiros, presenciaram esses amores surgindo, crescendo, acabando, foram eles que me deram suporte e me ajudaram a ter forças para superar as adversidades, eles sempre estão e estarão junto a mim, na minha memória e no meu coração, mesmo aqueles que estão distantes...

Ás vezes penso em quais amigos também pensariam assim diante da minha morte, será que eles iriam sentir a mesma dor que eu sentiria ao perdê-los?
Agora me veio à cabeça, que a gente esquece muitas pessoas que passaram, em algum momento, pela nossa vida, mas se alguma dessas morrer, principalmente inesperadamente, nós provavelmente nunca iremos esquecer, é realmente estranho como muitas vezes a morte pode ser a melhor forma de "imortalizar" alguém...

É! Muitas coisas passaram pela minha cabeça, eu continuo triste e às vezes sem acreditar que realmente aconteceu, acho que no fundo, quando uma pessoa boa, jovem e querida morre a gente nunca vai se conformar mesmo...

Só me resta desejar que isso não aconteça: que mais cedo ou mais tarde essas palavras sejam apenas palavras, que não me toquem, não me façam refletir, nem rever a forma de encarar a vida, pois aí sim eu terei certeza que lamentavelmente a indiferença finalmente me venceu...

E dizer a todos os amigos que eu os amo!

Tuesday, September 15, 2009

Saudade...

Mais uma vez cá estou eu tentando postar alguma coisa decente nessa joça! =P

Bem mais uma vez eu começo a escrever pensando numa coisa e acabo escrevendo outra!
isso tá virando praxe já! =/
Mas vamos ao que supostamente interessa:


Saudade

Saudade sim
Saudade de quem?
Saudade de mim!

Lembranças de um momento
Que quase esqueci
Onde sem nenhum intento
Expressei o que senti

Tempo? Não sei se voltará
E onde havia esperança
Presente vazio há

Vestígios daquela menina
Não sei onde encontrar
Aquela que emanava confiança
Agora dissipa desesperança

Sonhos frustrados
Planos inacabados
Encadeada, faz do âmago seu covil
Onde jaz seu ímpeto juvenil

Por amargura remanescente
Aguarda alheiamente
O hora de perecer

...